Há cinco mil anos atrás imagine um jovem fazendeiro chamado José e um dono de terras chamado Pedro. José tem 20 trigos para serem vendidos. Pedro tem 20 hectares de terra. José decide vender os 20 trigos para Pedro em troca de 1 hectare de terra. Ambos conseguiram o que queriam e enriqueceram devido a isso. Agora eu lhe pergunto: Houve alguma interferência do estado? José obrigou Pedro a fazer a troca? Não! Com esse exemplo, bem comum do início da humanidade até o surgimento dos estados nacionais, entendemos que o meio natural do homem de conseguir o que ele deseja é a troca livre e mútua, mais conhecida hoje como livre mercado. Agora imagine um trabalhador com vontade de ganhar um aparelho eletrônico. Ele considera que seu trabalho e sua força valem menos que o dinheiro que ele ganha, caso contrário não trabalharia. Após receber seu meio de troca, dinheiro, ele vai em algum local físico, ou virtual, e troca o dinheiro que ele conseguiu pelo aparelho que deseja. Isso porque ele considera que aquele celular vale mais que o dinheiro, ao mesmo tempo que a empresa considera que aquele dinheiro vale mais que o celular. Ambos saem ganhando e ambos saem mais ricos. Livre mercado. O estado não poderia vir antes do livre mercado por um motivo bem simples: o estado ganha seu dinheiro em cima do valor gerado pela troca. Sem a troca como o estado conseguiria dinheiro? A formação do estado é um assunto para um próximo post.
Vida Longa e Próspera! Voltar para a tela inicial